A mineração, a fabricação e o uso de produtos sintéticos (por exemplo, pesticidas, tintas, baterias, resíduos industriais e aplicação de lamas industriais ou domésticas no solo) podem resultar na contaminação de solos urbanos e agrícolas por metais pesados. O crómio hexavalente [cromato, Cr (VI)] e o crómio trivalente Cr (III) são os estados de oxidação mais comuns encontrados nesses solos contaminados. O Cr (VI) é altamente tóxico, móvel e solúvel, existindo geralmente como um oxanião (CrO42-) em sistemas aquosos. O CrO42- é um forte agente oxidante, que reage com ácidos nucleicos e outros componentes celulares, resultando em toxicidade, mutações e carcinogénese. O Cr (III), por outro lado, é insolúvel e menos tóxico. Portanto, a redução do Cr(VI) para Cr(III) é uma forma eficaz de remediação da água poluída com Cr(VI). A conversão do crómio Cr (VI) em Cr (III) é uma técnica barata e amiga do ambiente e, portanto, um método menos dispendioso e seguro para salvar o nosso solo e água do efeito tóxico destes metais.