Os expatriados são frequentemente descritos como passando por um choque cultural quando se mudam para um novo local internacional. Este livro propõe um novo modelo de adaptação intercultural e argumenta que, em vez de lidar com a cultura, é a forma como os indivíduos navegam no contexto macrosociopolítico e nas situações microculturais no dia a dia que influencia a forma como experimentam o seu novo ambiente. Com base na experiência em primeira mão de viver em Cuba, um local insular e politicamente sensível, esta etnografia descreve os vários tipos de obstáculos e pressões que as famílias expatriadas enfrentam e as estratégias que adotam para superá-los, ao adaptar-se a um ambiente cultural novo e desconhecido. Ao recorrer a uma variedade de vozes da ilha - encontros quotidianos em primeira mão, conversas da crescente blogosfera ilegal e fontes jornalísticas e académicas -, abre-se uma janela para a vida quotidiana em Cuba, oferecendo uma visão única sobre o processo de reforma vacilante e o despertar do regime de Castro.